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Câncer de Rim: Entenda Seus Tratamentos

Câncer de Rim: Entenda Seus Tratamentos

Câncer de rim pode ser assustador, mas hoje vamos mergulhar nos tratamentos disponíveis, tornando a jornada mais compreensível e menos intimidadora.

O que é o Câncer de Rim?

Antes de entrarmos nas opções terapêuticas, é fundamental entender o que é o câncer de rim. Trata-se de uma doença maligna que pode se desenvolver neste órgão vital. Ao identificar qualquer lesão suspeita no rim, os médicos iniciam uma investigação para determinar se ela é benigna ou maligna.

As Opções de Tratamento

Quando se trata de câncer de rim, temos várias alternativas disponíveis, algumas mais invasivas e outras menos. Vamos explorar cada uma delas!

Cirurgia

A abordagem mais antiga e ainda amplamente utilizada é a cirurgia. Em alguns casos, pode ser necessário remover o rim inteiro, enquanto em outros, apenas o nódulo suspeito é removido. Esta cirurgia pode ser:

Via Aberta

Método tradicional, onde um corte é feito na barriga para acessar o rim.

A cirurgia aberta para o tratamento do câncer de rim é um procedimento que consiste na retirada do rim afetado pelo tumor, podendo incluir também a glândula adrenal, o tecido adiposo e os linfonodos ao redor do órgão. A cirurgia aberta é realizada por meio de uma incisão no abdome ou nas costas, que permite ao cirurgião acessar o rim e os tecidos adjacentes. A cirurgia aberta é indicada para tumores maiores que 7 cm, que invadiram a veia renal ou que se disseminaram para os gânglios linfáticos. A cirurgia aberta pode ser radical, quando todo o rim é removido, ou parcial, quando apenas a parte do rim que contém o tumor é retirada. A cirurgia aberta tem como vantagens a maior facilidade técnica e a menor chance de complicações hemorrágicas. As desvantagens são a maior dor pós-operatória, o maior tempo de internação e recuperação e o maior risco de infecção.

Videolaparoscópica

Utiliza pequenos furos na parede abdominal, permitindo que o cirurgião opere com a ajuda de uma câmera.

A cirurgia videolaparoscópica para o tratamento do câncer de rim é um procedimento minimamente invasivo que utiliza instrumentos especiais para remover o tumor e parte ou todo o rim afetado. Um desses instrumentos é um laparoscópio, que tem uma câmera de vídeo na ponta e permite ao cirurgião visualizar o interior do abdômen. A cirurgia pode ser feita com anestesia geral e requer várias incisões pequenas na região abdominal.

Existem diferentes tipos de cirurgia videolaparoscópica para o câncer de rim, dependendo do tamanho, localização e estágio do tumor. A nefrectomia radical é a remoção de todo o rim, a glândula adrenal e o tecido adiposo ao redor do órgão. A nefrectomia parcial é a remoção apenas da parte do rim que contém o tumor, preservando o restante do órgão. A nefrectomia laparoscópica assistida por robótica é uma técnica que utiliza um sistema robótico controlado pelo cirurgião para realizar os movimentos dos instrumentos com mais precisão e liberdade.

As vantagens da cirurgia videolaparoscópica para o câncer de rim são: menor tempo de internação, recuperação mais rápida, menos dor e sangramento após a cirurgia, menor risco de infecção e complicações, e melhor resultado estético. No entanto, essa cirurgia pode não ser indicada para todos os casos, especialmente se o tumor for muito grande, invadir a veia renal ou se disseminar para os linfonodos ou outros órgãos.

Robótica

Uma inovação tecnológica, essa técnica melhora a visão e precisão do cirurgião, usando robôs para auxiliar na operação.

A cirurgia robótica para o tratamento do câncer de rim é uma técnica minimamente invasiva que utiliza braços robóticos controlados pelo cirurgião para realizar a remoção parcial ou total do rim afetado pelo tumor. O procedimento é realizado por meio de pequenas incisões no abdômen, por onde são introduzidos os instrumentos cirúrgicos e uma câmera de alta definição que permite ao cirurgião visualizar o campo operatório em três dimensões. A cirurgia robótica oferece diversas vantagens em relação à cirurgia convencional, como maior precisão, menor sangramento, menor risco de complicações, menor tempo de internação e recuperação mais rápida. Além disso, a cirurgia robótica preserva a função renal e reduz as chances de recidiva do câncer.

Terapias Ablativas

Recentemente, novas terapias surgiram para tratar tumores menores. Se identificado um nódulo suspeito de ser maligno, geralmente menores que 4 cm, o médico pode optar por uma das seguintes terapias:

Crioablação

Utiliza o resfriamento para matar as células cancerígenas.

A terapia ablativa por crioablação para o tratamento do câncer de rim é um procedimento que utiliza uma temperatura extremamente fria para destruir o tumor. Nessa técnica, uma sonda é inserida no tumor, através da pele ou durante uma cirurgia laparoscópica. Gases muito frios são administrados através desta sonda, congelando a região onde está localizada lesão, destruindo assim o tumor. Esse tipo de tratamento geralmente não requer internação e pode ser usado para pacientes que não têm condições físicas ou por outros problemas de saúde, de realizar uma cirurgia. A terapia ablativa por crioablação é monitorada por imagens do tumor durante o procedimento (com auxílio do ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) ou pela medição da temperatura dos tecidos. Os possíveis efeitos colaterais incluem sangramento e lesões aos rins ou outros órgãos .

Ablação por Radiofrequência

Usa vibrações de alta frequência para aquecer e eliminar as células malignas.

A terapia ablativa por radiofrequência é uma técnica que utiliza ondas de rádio de alta energia para aquecer e destruir as células cancerígenas do rim. É um procedimento minimamente invasivo, que não requer cortes, apenas a inserção de uma agulha fina através da pele até o tumor. A agulha é guiada por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, para garantir a precisão do tratamento. A corrente elétrica que passa pela agulha gera calor suficiente para causar a necrose (morte) do tecido tumoral, preservando o rim e os órgãos vizinhos. A terapia ablativa por radiofrequência é uma opção para pacientes que não podem ou não querem fazer cirurgia, ou que têm tumores pequenos e localizados. O procedimento é feito com anestesia local e sedação, e o paciente pode voltar às suas atividades no dia seguinte. Os efeitos colaterais são raros, mas podem incluir sangramento, infecção, dor ou lesão renal. A terapia ablativa por radiofrequência tem se mostrado eficaz e segura para o tratamento do câncer de rim em estágios iniciais, com taxas de cura semelhantes à cirurgia. No entanto, é preciso fazer um acompanhamento regular com exames de imagem para verificar se o tumor foi completamente eliminado e se não há recidiva.

Estas técnicas são menos invasivas, geralmente envolvendo apenas a introdução de uma agulha no tumor.

Vigilância Ativa

Para tumores renais pequenos (geralmente menores que quatro centímetros), em pacientes idosos, pode-se optar pela “vigilância ativa”. Neste método, os médicos monitoram o tumor com exames de imagem. Se mostrarem crescimento ou disseminação agressivos, outras terapias podem ser consideradas.

A vigilância ativa é uma estratégia de acompanhamento e tratamento do câncer de rim que consiste em monitorar a evolução do tumor por meio de exames periódicos, sem realizar uma intervenção cirúrgica imediata. Essa abordagem é indicada para pacientes com tumores pequenos, de baixo risco e que não apresentam sintomas. O objetivo da vigilância ativa é preservar a função renal e evitar os possíveis efeitos adversos da cirurgia, como sangramento, infecção e perda de um rim. A vigilância ativa requer um acompanhamento rigoroso e frequente do paciente, que deve realizar exames de imagem, como ultrassom, tomografia ou ressonância magnética, a cada três a seis meses, para verificar se o tumor cresceu ou mudou de características. Caso haja uma progressão significativa do tumor ou o surgimento de sintomas, o médico pode indicar a cirurgia ou outras modalidades de tratamento, como a ablação por radiofrequência ou a crioterapia. A vigilância ativa é uma opção segura e eficaz para alguns pacientes com câncer de rim, mas deve ser discutida com o médico e avaliada individualmente, levando em conta as condições clínicas e as preferências do paciente.

Conclusão

O diagnóstico de câncer de rim pode ser desafiador, mas a ciência médica oferece várias opções eficazes de tratamento. O importante é estar informado e trabalhar em conjunto com profissionais de saúde para escolher a melhor estratégia. E lembre-se: você não está sozinho nessa jornada!

FAQ (Perguntas e Respostas Frequentes)O que é câncer de rim?

O câncer de rim é uma doença maligna que se desenvolve nesse órgão vital. Ao identificar qualquer lesão suspeita no rim, os médicos investigam para determinar sua natureza e confirmação desse diagnóstico.

Quais são as principais opções de tratamento para o câncer de rim?

Existem várias opções terapêuticas, incluindo cirurgia (convencional, videolaparoscópica e robótica), terapias ablativas (crioablação e ablação por radiofrequência) e vigilância ativa para tumores menores.

Como funciona a cirurgia convencional para tratar câncer de rim?

A cirurgia convencional, ou cirurgia aberta, consiste na retirada do rim afetado pelo tumor. Esta cirurgia pode ser radical (remoção de todo o rim) ou parcial (remoção apenas da parte afetada). É indicada para tumores maiores que 7 cm ou aqueles que invadiram a veia renal.

E a cirurgia videolaparoscópica?

A cirurgia videolaparoscópica é minimamente invasiva, usando instrumentos especiais e uma câmera para remover o tumor e parte ou todo o rim afetado. Pode ser uma nefrectomia radical ou parcial, e há também a variante assistida por robótica que utiliza um sistema robótico controlado pelo cirurgião.

O que são terapias ablativas e como funcionam?

Terapias ablativas são tratamentos para tumores menores, geralmente menores que 4 cm. A crioablação usa temperaturas extremamente frias para destruir o tumor, enquanto a ablação por radiofrequência utiliza ondas de rádio de alta energia para aquecer e eliminar as células malignas.

O que significa “vigilância ativa” no tratamento do câncer de rim?

A “vigilância ativa” é uma abordagem onde médicos monitoram tumores renais pequenos, geralmente em pacientes idosos, usando exames de imagem. Se o tumor mostrar crescimento ou disseminação agressivos, terapias mais invasivas podem ser consideradas.

Diante de um diagnóstico de câncer de rim, quais são os próximos passos?

Após um diagnóstico, é essencial estar informado e trabalhar em conjunto com profissionais de saúde para escolher a melhor estratégia de tratamento. O importante é lembrar que há várias opções eficazes disponíveis e que você não está sozinho nessa jornada.

 

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