Manter os Níveis de Testosterona Estáveis Durante a Reposição Hormonal Manter os níveis de testosterona…
Quais as formas de fazer a TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL com testosterona?
Quais as formas de fazer a TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL com testosterona?
Vamos apresentar um panorama detalhado e esclarecedor sobre as diversas vias de administração da terapia de reposição hormonal em homens. Cada via tem suas peculiaridades, vantagens e desvantagens, que devem ser ponderadas de acordo com a individualidade de cada paciente.
A terapia de reposição hormonal (TRH) é um tratamento que visa restaurar os níveis normais de testosterona em homens que apresentam sintomas de deficiência androgênica, como diminuição da libido, disfunção erétil, perda de massa muscular, irritabilidade e insônia. A TRH pode ser feita por diferentes vias de aplicação, cada uma com suas vantagens e desvantagens.
Via Oral
Esta é a forma mais comum de administração de medicação, devido à sua conveniência e facilidade de uso. No entanto, não é sem desvantagens. Embora os novos compostos tenham reduzido a ocorrência, a hepatotoxicidade – dano ao fígado – ainda é uma preocupação.
Consiste na ingestão de comprimidos de testosterona ou seus derivados, como o acetato de ciproterona ou o undecanoato de testosterona. Essa via é simples e conveniente, mas pode causar efeitos colaterais no fígado e no estômago, além de ter uma biodisponibilidade baixa e variável.
A necessidade de múltiplas doses diárias, geralmente administradas com as refeições para melhor absorção, é outra limitação. A biodisponibilidade – a proporção do medicamento que é efetivamente absorvida e utilizada pelo corpo – da terapia oral de testosterona não é ideal, e não mantém um nível constante de testosterona no sangue.
Via Intramuscular
Cnsiste na injeção de testosterona ou seus ésteres, como o cipionato ou o enantato, no músculo glúteo ou deltóide. Essa via tem uma alta biodisponibilidade e permite um controle da dosagem e do intervalo entre as aplicações, mas pode causar dor e inflamação no local da injeção, além de flutuações nos níveis séricos de testosterona.
A via intramuscular é outra forma popular de administração, com baixo custo e uma frequência de aplicação mais espaçada, de semanas a meses. Contudo, essa via tem suas próprias desvantagens. A principal delas é a necessidade de injeções periódicas, que podem ser desconfortáveis.
Além disso, essa via pode levar a níveis supra e subfisiológicos de testosterona, causando flutuações hormonais que alguns pacientes não toleram bem. Irritações locais no local da injeção também podem ocorrer.
Via Subcutânea
A via subcutânea, menos comum, envolve a aplicação de um implante de liberação lenta sob a pele. A principal vantagem é que uma única aplicação pode manter níveis adequados de testosterona por quatro a sete meses. A desvantagem é a possibilidade do implante ser expelido, exigindo uma nova aplicação.
Consiste na implantação de pellets ou injeção de microesferas que contêm testosterona sob a pele. Essa via tem uma excelente biodisponibilidade e mantém níveis estáveis de testosterona por vários meses, mas requer um procedimento cirúrgico para a colocação e a remoção dos implantes, além de poder causar infecção e sangramento.
Vias Transdérmicas
As vias transdérmicas, incluindo géis e adesivos, imitam o ciclo circadiano de liberação de testosterona, proporcionando níveis mais estáveis. No entanto, eles têm suas próprias desvantagens. A irritação da pele pode ocorrer, e a troca frequente dos adesivos pode ser inconveniente.
Os géis podem ser menos confiáveis na manutenção dos níveis hormonais, pois a absorção depende de uma aplicação correta e da permeabilidade individual da pele. Além disso, a testosterona pode ser transferida para outras pessoas por contato físico ou através de superfícies contaminadas, como lençóis, causando sintomas de excesso de testosterona.
Consiste na aplicação de um gel ou adesivo na pele que libera testosterona gradualmente. Essa via tem uma boa biodisponibilidade e mantém níveis estáveis de testosterona, mas pode causar irritação cutânea, alergia, transferência para outras pessoas ou superfícies e interferência com outros medicamentos tópicos.
Via Bucal e Intranasal
Outras vias de administração menos comuns são as bucais e intranasais.
A via bucal pode ser bastante conveniente, mas pode ter um sabor amargo e, em alguns casos, causar sangramento gengival. É feita através da colocação de pastilhas ou adesivos na gengiva ou na bochecha, que liberam testosterona diretamente na corrente sanguínea. Essa via evita o metabolismo hepático e tem uma absorção rápida e constante, mas pode causar irritação na mucosa oral e alterações no paladar.
A via intranasal também é prática, mas pouco difundida em nosso meio. Além disso, o paciente deve evitar assoar o nariz por até uma hora após a aplicação para garantir a absorção adequada. Consiste na aplicação de um gel ou spray nasal que contém testosterona. Essa via também evita o metabolismo hepático e tem uma absorção rápida e constante, mas pode causar irritação nasal, rinite, epistaxe e cefaleia.
Conclusão
A escolha da via de administração da terapia de reposição hormonal deve ser discutida com o paciente e baseada em suas necessidades e preferências individuais. Cada via tem suas vantagens e desvantagens, mas todas têm o objetivo comum de restaurar níveis normais de testosterona e melhorar a qualidade de vida do paciente.
A escolha da via de aplicação da TRH deve levar em conta as preferências do paciente, a eficácia, a segurança, o custo e a disponibilidade das diferentes preparações. O médico responsável pelo tratamento deve orientar o paciente sobre os benefícios e os riscos da TRH, bem como monitorar os níveis séricos de testosterona e os possíveis efeitos adversos.
FAQ (Perguntas e Respostas Frequentes)
- O que é a terapia de reposição hormonal (TRH) em homens?
A TRH é um tratamento que visa restaurar os níveis normais de testosterona em homens que apresentam sintomas de deficiência androgênica, como diminuição da libido, disfunção erétil, perda de massa muscular, irritabilidade e insônia. A TRH pode ser feita por diferentes vias de aplicação, cada uma com suas vantagens e desvantagens.
- Como funciona a terapia de reposição hormonal via oral?
A terapia de reposição hormonal via oral consiste na ingestão de comprimidos de testosterona ou seus derivados, como o acetato de ciproterona ou o undecanoato de testosterona. Esta é a forma mais comum de administração de medicação devido à sua conveniência e facilidade de uso. Porém, pode causar efeitos colaterais no fígado e no estômago, além de ter uma biodisponibilidade baixa e variável.
- O que devo saber sobre a terapia de reposição hormonal via intramuscular?
A terapia de reposição hormonal via intramuscular consiste na injeção de testosterona ou seus ésteres, como o cipionato ou o enantato, no músculo glúteo ou deltóide. Essa via tem uma alta biodisponibilidade e permite um controle da dosagem e do intervalo entre as aplicações, mas pode causar dor e inflamação no local da injeção, além de flutuações nos níveis séricos de testosterona.
- Como é a terapia de reposição hormonal via subcutânea?
A via subcutânea envolve a aplicação de um implante de liberação lenta sob a pele. Essa via tem uma excelente biodisponibilidade e mantém níveis estáveis de testosterona por vários meses, mas requer um procedimento cirúrgico para a colocação e a remoção dos implantes, além de poder causar infecção e sangramento.
- O que são as vias transdérmicas de terapia de reposição hormonal?
As vias transdérmicas, incluindo géis e adesivos, consistem na aplicação de um produto na pele que libera testosterona gradualmente. Essa via tem uma boa biodisponibilidade e mantém níveis estáveis de testosterona, mas pode causar irritação cutânea, alergia, transferência para outras pessoas ou superfícies e interferência com outros medicamentos tópicos.
- Existem outras formas menos comuns de terapia de reposição hormonal?
Sim, existem as vias bucais e intranasais. A via bucal é feita através da colocação de pastilhas ou adesivos na gengiva ou na bochecha, que liberam testosterona diretamente na corrente sanguínea. Já a via intranasal consiste na aplicação de um gel ou spray nasal que contém testosterona. Ambas as vias evitam o metabolismo hepático e têm uma absorção rápida e constante, mas podem causar irritações e outros efeitos colaterais.
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