Introdução Você já ouviu falar que a bexiga se comporta como um músculo? Assim como…
Como escolher a melhor ou as melhores alternativas de tratamento para quem tem o problema da próstata aumentada
Como escolher a melhor ou as melhores alternativas de tratamento para quem tem o problema da próstata aumentada
Quem tem esse problema da próstata aumentada sabe muito bem os problemas que isso pode causar na sua vida, como jato urinário fraco, sensação de que não esvazia direito a bexiga, jato que sai pingando e gotejamento, além de muitas vezes ter que acordar várias vezes à noite para fazer xixi.
Esses problemas fazem parte da vida de quem sofre com essa condição, e existem alternativas de tratamento apropriadas para cada caso, dependendo das queixas que o paciente tem e considerando principalmente algumas características referentes a esse problema.
Para escolher o tratamento adequado, é necessário avaliar as queixas do paciente, o tamanho da próstata e o desejo e tolerância a possíveis efeitos colaterais resultantes do uso desses tratamentos. A partir dessa discussão, pode-se optar pelo tratamento que se encaixa na situação do paciente específico que tem esse problema da próstata aumentada.
Existem homens com próstatas muito grandes e pouco queixosos, enquanto outros têm próstatas menores e são extremamente queixosos. A coisa mais importante a considerar é o nível de queixa do paciente, que pode ser classificado em leve, moderado e severo.
Em queixas leves, medidas comportamentais, como praticar atividades físicas, perder peso, melhorar a alimentação e diminuir a ingestão de líquidos à noite, podem ser suficientes para controlar os problemas. Em alguns casos, o uso de fitoterápicos, como saw palmetto e semente de abóbora, também pode ser uma boa alternativa.
Já em casos de sintomas moderados, onde os problemas começam a afetar a qualidade de vida do paciente, é necessário considerar outras opções de tratamento. Isso pode incluir o uso de medicamentos específicos, como alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa redutase, ou mesmo procedimentos cirúrgicos, dependendo do grau de aumento da próstata e das queixas apresentadas.
Ao perceber que não está esvaziando a bexiga corretamente e apresentando sintomas mais sérios que afetam sua vida, talvez seja necessário utilizar algum medicamento. As medidas comportamentais também são importantes e podem ser adotadas com bons resultados.
Para tratar esses sintomas, é possível avaliar o tamanho da próstata do homem com queixas mais moderadas. Se a próstata ainda for pequena, um medicamento que relaxe o canal da próstata, como a tansulosina ou a doxazosina, pode ser suficiente. Porém, se o paciente apresentar uma próstata maior, além de utilizar um remédio que relaxe o canal, será necessário um medicamento que encolha a próstata, como inibidores da 5-alfa-redutase, como finasterida e dutasterida.
A combinação desses dois tratamentos, juntamente com mudanças no estilo de vida, pode proporcionar melhores resultados do que o uso isolado de apenas um deles. Em casos de próstatas pequenas, pode ser indicado apenas o uso do medicamento que relaxa o canal, facilitando a passagem da urina.
Nos casos mais severos, quando o paciente sente dificuldade para urinar e acorda muitas vezes durante a noite, a terapia combinada de medicamentos que relaxam o canal e medicamentos que encolhem a próstata pode ser a melhor alternativa, mesmo que a próstata não seja tão grande.
Nesses casos mais graves, a cirurgia para remover parte da próstata (raspagem, cirurgia aberta ou laser) pode ser necessária para facilitar a passagem da urina.
O tamanho da próstata e a gravidade dos sintomas definem o tratamento adequado. Quando o tratamento medicamentoso não funciona, pode ser necessário recorrer à cirurgia. Além disso, a tadalafila pode ser útil em casos de sintomas leves a moderados e disfunção erétil.
É importante considerar os efeitos colaterais ao escolher o tratamento e discuti-los com seu médico, garantindo a escolha da melhor opção terapêutica.
Também é fundamental que o paciente converse com seu médico e discuta as alternativas de tratamento, levando em conta seus sintomas e características individuais. A escolha do tratamento adequado deve ser feita em conjunto, visando sempre melhorar a qualidade de vida do paciente e minimizar os possíveis efeitos colaterais.
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